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A Itaipu Binacional vai contribuir com o programa Brasil sem Fome, iniciativa lançada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quinta-feira (31), em Teresina, Piauí. O programa reúne ações e iniciativas públicas para combater a insegurança alimentar e tirar o País do chamado Mapa da Fome, organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Foto: Ricardo Stuckert / PR

A assistente da Diretoria Geral da margem esquerda de Itaipu, Silvana Vitorassi, participou do lançamento e explicou que uma das ações de atuação da empresa será em processos formativos junto à comunidade escolar, visando o fortalecimento do Sistema Nacional de Alimentação Escolar e a promoção de uma alimentação saudável, inclusiva, sustentável e ecologicamente responsável.

O público-alvo das ações serão as merendeiras e nutricionistas, profissionais diretamente envolvidas na elaboração dos alimentos, aproveitando a experiência bem-sucedida da Binacional na região Oeste do Paraná. A intenção é alcançar, em dois anos, 4,5 mil dos 5,5 mil municípios brasileiros.

“A ação é inclusiva e multidisciplinar e abordará todos os elementos que compõem toda a cadeia da merenda escolar, desde a produção dos alimentos, por meio da agricultura familiar, até o preparo das refeições”, afirmou Vitorassi. O trabalho vai envolver parcerias com diversas instituições, mas principalmente com Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Mapa da Fome

De acordo com informações da Agência Brasil, o País havia saído do Mapa da Fome em 2014, por meio de políticas públicas empregadas nos governos anteriores do presidente Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff, mas voltou à lista nos anos seguintes, especialmente no período da pandemia de covid-19.

Entre 2020 e 2022, conforme dados do relatório global Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo, um em cada dez brasileiros (9,9%) passava por situação de insegurança alimentar severa no período. Segundo o mesmo estudo, quase um terço (32,8%) da população brasileira está incluído nas categorias de insegurança alimentar severa ou moderada, o que equivale a 70,3 milhões de brasileiros.