Itaipu entrega hoje, quarta-feira, 187 diagnósticos e respectivos Planos de Controle Ambiental aos proprietários rurais das microbacias dos rios Toledo e Lopeí, em Toledo. Os levantamentos foram feitos conjuntamente por acadêmicos da Unioeste e da Fasul, de Toledo, e técnicos da Itaipu. A entrega será às 15h, no clube social do distrito de São Luiz do Oeste.
Itaipu também entrega hoje, à comunidade da microbacia do Rio Toledo, oito caixas d’água com capacidade para 15 mil litros cada; quatro motobombas; dois espalhadores de adubo orgânico sólido com capacidade para 6 mil quilos cada; dois espalhadores de adubo orgânico líquido com capacidade para 4 mil litros cada; e uma caixa d’água para instalação de um abastecedouro comunitário que atenderá a comunidade do distrito de Novo Sarandi.
O programa Práticas Conservacionistas de Água e Solo, do Cultivando Água Boa prevê, para cada microbacia que compõe a Bacia do Paraná III, ações coletivas (adequação de estradas, reconstituição da mata ciliar e construção de cerca de proteção, conservação de solos, instalação de abastecedouros comunitários, entre outras) e ações individuais, específicas para cada propriedade, com base em projeto que identifica necessidades de correções e melhorias das instalações (pocilgas, aviários, estábulos, etc.). As ações coletivas e individuais são complementares e seu objetivo é tornar cada propriedade legal e ecologicamente correta e economicamente sustentável.
Atualmente, à medida que são finalizadas as ações coletivas nas microbacias trabalhadas pelo programa, Itaipu está entregando aos agricultores e pecuaristas o Diagnóstico de suas propriedades e o Plano de Controle Ambiental (PCA), de modo que possam promover a devida adequação aos dispositivos legais, onde for necessário.
Ao se dispor a essa tarefa no âmbito das ações do Cultivando Água Boa, o proprietário não fica sozinho com seus problemas, mas conta com parceria e solidariedade e tem menores custos para se adequar à legislação ambiental e construir a sustentabilidade. Se o fizesse por sua própria conta, só o diagnóstico e o projeto executivo teriam um custo pesado para o agricultor, mas Itaipu os disponibiliza gratuitamente.
Para realizar esses trabalhos, ao invés de recorrer a empresas do ramo, Itaipu optou por fazer convênios com instituições de ensino superior da região, dando oportunidade de aprendizado e ganho aos acadêmicos e barateando os custos para cerca de uma quinta parte do que gastaria com empresas especializadas, para ter um serviço de igual qualidade.
“É de importância vital a estruturação e o manejo das propriedades rurais de acordo com as melhores técnicas e práticas preconizadas pela ecologia, para a construção de um meio ambiente sadio, uma vida saudável para todos os seres, uma economia próspera e um desenvolvimento sustentável”, afirma o diretor de Coordenação da Itaipu, Nelton Friedrich. “Por isso, cremos que para o agricultor é marcante este momento em que tem a ocasião privilegiada de promover as melhorias necessárias na sua propriedade e assim fazer sua parte na edificação de um ambiente pródigo para si mesmo, sua família e toda a comunidade de vida da qual faz parte”, acrescenta.
