Representantes do poder público municipal de Foz do Iguaçu e da sociedade civil organizada discutiram nesta sexta-feira (4), no Cineteatro dos Barrageiros, no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), o texto final do Plano Municipal de Saúde para o quadriênio 2018-2021. O documento orienta as decisões na área de saúde do município e contempla propostas para todos os níveis – da atenção básica à especializada, incluindo os atendimentos de urgência e emergência.
[2] Clique na imagem para baixar arquivo em alta resolução. Crédito: Nilton Rolin/Itaipu Binacional.
A discussão do plano ocorreu paralelamente à Pré-Conferência Municipal de Saúde e contou com a participação do prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro; do vice, Nilton Bobato; da secretária municipal de Saúde, Inês Weizemann; do presidente do Conselho Municipal de Saúde, Sadi Buzanelo; integrantes da Câmara dos Vereadores, Ministério Público, universidades da região, entre outros.
Tercio Alves de Albuquerque, da Diretoria Financeira de Itaipu, representou o diretor-geral brasileiro, Luiz Fernando Leone Vianna, e o diretor financeiro, Marcos Vitorio Stamm. “Estamos aqui para dar todo o apoio possível ao município, por meio do Grupo de Trabalho (GT) Itaipu-Saúde, para que a saúde de Foz do Iguaçu avance cada vez mais”, disse Tercio. “As portas de Itaipu estão abertas para a prefeitura e para a comunidade”, salientou.
A diretora do Departamento de Atenção Básica da Secretaria de Saúde, Lisete Palma de Lima, explicou que as normas do Sistema Único de Saúde (SUS) determinam que os novos planos sejam elaborados sempre no primeiro ano de gestão, com validade de quatro anos. No caso de Foz do Iguaçu, as discussões começaram há três meses, incluindo reuniões nas 28 unidades de saúde.
“As diretorias também ouviram os funcionários e fizemos reuniões de lideranças. É a primeira vez na cidade que fazemos um plano ascendente desta envergadura”, disse, sobre a participação da sociedade.
O resultado das discussões no Cineteatro dos Barrageiros será levado para aprovação pelo Conselho Municipal da Saúde em duas reuniões – a primeira, na próxima quinta-feira (10). “Nós trabalhamos de acordo com a necessidade do cidadão, ouvindo funcionários, usuários do sistema e avaliando os programas que precisamos implementar”, adiantou.
Chico Brasileiro citou que 80% da população precisa do SUS e 100% o utiliza – em exames ou nas campanhas de vacinação, por exemplo. “Saúde é um direito, e fazer esse direito se transformar em algo factível é a nossa missão”, disse o prefeito, que agradeceu o apoio de Itaipu nos projetos do município. “É uma parceria fundamental para que consigamos construir uma saúde melhor.”
