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Meio Ambiente
COP26: Itaipu defende a conservação da biodiversidade como essencial para o futuro da hidreletricidade
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01/11/2021

A Itaipu Binacional estará presente na Conferência Mundial do Clima (COP26), em Glasgow (Escócia), de 1º a 12 de novembro, para participar de uma série de eventos em que apresentará a experiência de mais 37 anos de geração de energia limpa e renovável e a conservação de ecossistemas como estratégia para assegurar a produção hidrelétrica no longo prazo.


Corredor de Biodiversidade Santa Maria. Foto: Caio Coronel/Itaipu Binacional. 

A usina é a que mais gerou energia na história, com uma produção acumulada de mais de 2,8 bilhões de Megawatts-hora (MWh) desde 1984, quando a primeira unidade geradora entrou em operação. Já na implantação do projeto, a formação de um cinturão verde em torno do reservatório foi uma das principais estratégias adotadas para promover a chamada segurança hídrica – água em quantidade e qualidade não apenas para a geração, mas também para outros usos do reservatório, como o abastecimento municipal, agropecuária, pesca, turismo e manutenção da vida selvagem.

Nesta COP, a participação da binacional se dá em meio à maior crise hídrica já enfrentada pelo setor elétrico brasileiro. A partir de 2012, a usina adotou um sistema de gestão da operação e manutenções preventivas que busca tirar o máximo proveito de toda a água que chega ao reservatório. Essa estratégia foi aperfeiçoada nos últimos dois anos, levando a Itaipu a estabelecer novos recordes de produtividade (a quantidade de quilowatts-hora gerados por metros cúbicos de água que passam pelas unidades geradoras).

Além dessa estratégia de adaptação, a manutenção de mais de 100 mil hectares de Mata Atlântica em ambas as margens do reservatório e o apoio à conservação de outras áreas verdes no território estão diretamente ligados a dois outros temas centrais do enfrentamento às mudanças climáticas: mitigação (por conta da fixação de aproximadamente de 5,3 milhões de toneladas de CO2/ano, contribuindo com a retirada desse gás de efeito estufa da atmosfera) e resiliência (a estrutura verde ameniza impactos climáticos e fornece serviços ecossistêmicos para a região, que são benefícios naturais, como o ciclo da água, polinização, fertilidade do solo, entre outros). 

Grande parte dessa floresta protegida foi recuperada a partir de áreas degradadas pela agricultura. Somente no Brasil, a Itaipu plantou e manteve mais de 24 milhões de árvores nativas da Mata Atlântica. Essas áreas protegidas foram reconhecidas pela Unesco em 2019 como Reserva da Biosfera, no programa O Homem e a Biosfera. 

“Dessa forma, a Itaipu empreende esforços para a conservação do meio ambiente que beneficiam não apenas o seu negócio, que é a geração de energia, mas outras atividades econômicas que fazem parte da vocação da região, como a agropecuária e o turismo”, afirma o diretor de Coordenação da Itaipu, general Luiz Felipe Carbonell, que representa a empresa em Glasgow. “É uma estratégia que reforça o grande potencial do Brasil para a economia verde, que se beneficia da rica biodiversidade de nosso país, além de contribuir com os compromissos do Brasil no Acordo de Paris”, completou.

Programa

Durante a COP, a Itaipu irá participar de reuniões bilaterais e de quatro eventos paralelos (side events), em que apresentará sua experiência em gestão territorial sustentável, produção de energia, conservação da biodiversidade e implementação da Agenda 2030 do Desenvolvimento Sustentável. Além do diretor de Coordenação, a empresa será representada pelo superintendente de Gestão Ambiental, Ariel Scheffer da Silva, por Lígia Leite Soares, da Assistência da Diretoria de Coordenação, e pela conselheira María Antonia Gwynn, da margem paraguaia da usina.

O primeiro deles, na quarta-feira (3), das 15h às 16h de Glasgow (12h às 13h de Brasília), é organizado pelo governo do Tadjiquistão e tem como tema o “Desenvolvimento de energia hidrelétrica: fornecimento de energia renovável e ambientalmente correta, garantindo a disponibilidade de água em longo prazo e evitando desastres naturais relacionados à água”. Este evento é híbrido e acontecerá de forma presencial no Pavilhão da Água, com transmissão ao vivo pelo link: youtube.com/siwi_water.

No dia 4 de novembro, às 11h de Glasgow (8h no horário de Brasília), no Pavilhão do Brasil, o segundo evento, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente do Brasil, terá como foco o Programa de Gestão Territorial Sustentável da Itaipu.

Ainda no dia 4, no Pavilhão do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU (UNDESA), às 14h de Glasgow (11h em Brasília), Itaipu participa do evento “Soluções Sustentáveis de Água e Energia e seu papel no combate às mudanças climáticas”, organizado pela Rede Soluções Sustentáveis de Água e Energia, que conta com Itaipu e a UNDESA como membros fundadores. É um evento híbrido (presencial e virtual) que contará com a participação do Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Link de inscrição para participação online aqui: https://forms.office.com/pages/responsepage.aspx?id=2zWeD09UYE-9zF6kFubccKupWPUrB8JBn2hTbdJr7iVUMENRVVlYSzhWNjJQVTlNOTlCVFBSVTY2US4u.

A Itaipu também é a organizadora do evento “Biodiversidade e mudanças climáticas: a importância da conservação dos ecossistemas para gerar energia limpa e renovável para todos”, que será realizado no Pavilhão da ONU Mudanças Climáticas (UNFCCC), no dia 9 de novembro, às 15h30, horário de Glasgow (este evento é apenas presencial).

Os eventos incluirão lideranças globais e representantes de setores públicos, privados e sem fins lucrativos, e organizações internacionais relacionadas à energia, água, clima e conservação da biodiversidade. Mais informações disponíveis em: www.itaipu.gov.br/en/press-office/itaipu-cop.