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Energia
Onda de calor provoca novo recorde de consumo horário no País
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31/01/2019


Sol se põe atrás da barregem de Itaipu. Foto: Alexandre Marchetti.

O Operador Nacional do Sistema (ONS) registrou, na tarde de quarta-feira (30), novo recorde de consumo horário. O pico aconteceu às 15h50, com o consumo horário de 90.525 MW. Há uma semana, o recorde já tinha sido superado, atingindo 89.114 MW, às 14h55 de quarta-feira (23). Em janeiro deste ano, o recorde foi quebrado cinco vezes. No momento da quebra do recorde, a geração da Itaipu era de 13.300 MW - sendo 10.300 MW destinados ao Brasil e 3.000 MW para o Paraguai.

A primeira quinzena de 2019 teve o maior consumo de energia no Paraná nos últimos cinco anos. O consumo é 2,4% maior que o mesmo período de 2018. Foz do Iguaçu teve um aumento médio da demanda em 5,18% em relação à primeira quinzena de janeiro do ano passado. É o maior acréscimo de consumo do estado.

O principal motivo para o aumento do consumo é a onda de calor que atinge todo o País e provoca um uso maior do ar-condicionado em casas, shoppings, comércio e indústria. Na tarde de quarta-feira (30), Curitiba registrou a maior temperatura em 21 anos: 35,9º C. Já Maringá, no Norte do estado, chegou a 38º C, a maior temperatura desde o ano 2000. A cidade do Rio de Janeiro vive o janeiro mais quente em 100 anos.

“Antigamente, no Brasil, o pico de consumo de energia era às 19h, quando a entrada da iluminação pública coincidia com o funcionamento do comércio, indústria e uso do chuveiro elétrico. Hoje, é por volta das 15h, porque a relevância não é mais da iluminação pública e sim do ar-condicionado”, comentou o superintendente de Operação da Itaipu, Celso Torino.