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Turismo
Na volta do Natal ao Gramadão da Itaipu, espetáculo teatral tem acrobacias e um trenó voador
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03/12/2017
Os pés do acrobata voador toca o topo da gigante árvore, a vinte metros de altura. A decoração toda se enche de luz e oficializa um feito histórico: a volta do Natal ao Gramadão da Itaipu, na Vila A, após 13 anos. O espetáculo “Um Encanto de Natal”, da Cia Sorriso com Arte, de Santa Maria (RS), emocionou as famílias que lotaram o espaço. O show abriu a programação do Natal de Foz 2017 na Vila A.
 
Na quinta-feira (30), a Praça da Paz, no centro da cidade, recebeu a abertura do Natal. Agora, os dois locais se revezam na programação cultural – de segunda à sexta-feira, acontece no centro da cidade e, aos sábados e domingos, no Gramadão. O Natal 2017 é organizado pela Prefeitura de Foz do Iguaçu com o patrocínio da Itaipu. A programação segue até dia 23 de dezembro.
 
“Marcamos aqui o renascimento do Natal de Foz e isso só é possível graças à parceria com Itaipu”, resume o prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro. “A volta do Natal é importante para Itaipu e para a cidade, pois representa nossa união com Foz. Esta época de harmonia e união simboliza muito bem a relação que temos com a cidade”, complementa o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Luiz Fernando Leone Vianna.
 
À espera do Papai Noel
 
Para fazer uma abertura de Natal emocionante tudo foi pensando com carinho. O Gramadão recebeu uma árvore natalina de 20 metros, além de decorações nos postes e nas árvores do local. Para os arranjos, foram usadas 120 mil garrafas PET. “Focamos na sustentabilidade, reaproveitando material e, ainda assim, fazendo algo bonito”, afirma a responsável pela decoração, Nelci Rafagnin Maran, da Ecodecor.
 
Com 17 anos de experiência no assunto, Nelci preparou uma decoração especial para a cidade. “Pensamos em algo que fique bonito tanto de dia, quanto de noite”, conta. No fim de tarde, o colorido dos enfeites natalinos, realmente, chamam a atenção. Mas à noite, já iluminada, a decoração encanta.
 
E para acender árvores foi preciso um acrobata, içado por um guindaste, “voar” até o topo dela. “A história começa com um Natal escuro e a necessidade de trazer a luz”, explica a diretora artística da Cia Sorriso com Arte, Karine Pissuti. “Toda a apresentação tem como fio condutor os preparativos para a chegada do Papai Noel”. 
 
Com as luzes acesas, começa um espetáculo cheio de acrobacias, dança, teatro, música e um emocionante presépio com José, Maria e o Menino Jesus e a chegada dos Três Reis Magos. “Foi uma honra muito grande fazer parte disso tudo”, disse a iguaçuense Bruna Ventura, 31 anos, que fez o papel de Maria e cantou as músicas Ave Maria e Noite Feliz. “Fui muito bem acolhida pelo grupo. Eles têm uma energia positiva que consegue passar para o público”.
 
Da emoção, o show passou para a dança agitada, com a música Jingle Bell, e a tão aguardada chegada do Papai Noel, em um trenó voador. Içado por quatro cabos de aço, com redundância de segurança de dez vezes, o trenó passou por cima do público. As crianças foram ao delírio.
 
De volta ao Gramadão
 
A filha mais velha de Marcos, 45 anos, e Marinez Mendes, 48, tinha a idade do mais novo, quando o Gramadão recebeu o último Natal, há 13 anos. “Tenho fotos dela pequenininha, perto da árvore”, lembra Marinez. Na noite de sábado, o João Vitor, 5, ao lado da irmã Maria Vitória, 15, pode curtir, pela primeira vez, o Natal no Gramadão.
 
A família Mendes foi uma das dezenas que encheram o espaço à espera da festa natalina. Local de encontro da família iguaçuense, o Gramadão estava ainda mais lotado devido à festa do Papai Noel.
 
O juiz federal Roni Ferreira, 48, também estava por lá, ao lado da esposa Maria Augusta Ferreira, 48, e dos filhos Cecília, 17, e Guilherme, 5. Como os Mendes, os Ferreira têm uma boa recordação do antigo Natal. “Tinha uma vila do Papai Noel, tenho fotos dela ali”, diz apontando para a filha. “Agora é a vez do menor guardar esta recordação boa”.
 
O Arthur, de 3 anos, não tinha conseguido ver o Papai Noel na abertura do Natal na Praça da Paz. Filho da carioca Francielli Padilha, 32, que tem família em Foz do Iguaçu, Arthur pôde, enfim, conhecer o Bom Velhinho no final do espetáculo do Gramadão. “Nós temos uma escuna, no Rio de Janeiro, para transportar turistas, mas tem um mês que ela está quebrada”, conta Francielli, explicando, na sequência o pedido de Arthur ao Papai Noel. “Ele pediu para consertar o barco do papai”.