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Tecnologia
Centro Internacional de Hidroinformática deverá ser instalado no PTI
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01/06/2006

A Agência Nacional de Águas (ANA) e a Itaipu estão negociando a instalação de um  centro internacional de Hidroinformática no Parque Tecnológico Itaipu. O assunto foi discutido anteontem, numa reunião, nas instalações do PTI. O centro, que será o primeiro da América Latina voltado ao monitoramento de bacias hidrográficas através de tecnologias avançadas, envolve instituições brasileiras e paraguaias. O projeto será apresentado à Unesco. A intenção é que o organismo internacional seja um dos gestores do Centro de Hidroinformática.

 

Participaram da reunião o diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), José Machado, o diretor da ANA e presidente do Comitê Brasileiro do Programa Hidrológico Internacional da Unesco, Benedito Braga, o diretor de Projetos e Articulações da Secretaria Nacional de Recursos Hídricos, Júlio Thadeu Silva Kettelhut, a diretora de Proteção e Conservação dos Recursos Hídricos da Secretaria de Meio Ambiente do Paraguai e presidente do Comitê Paraguaio do Programa Hidrológico Internacional da Unesco, Elena Benítez, além de diretores da Itaipu Binacional e da Fundação PTI.

 

Integração

 

A implantação do Centro de Hidroinformática foi considerada uma iniciativa de grande importância pelos participantes da reunião. Além de ser um empreendimento binacional, que será gerido por instituições brasileiras e paraguaias, o centro vai integrar as políticas de recursos hídricos, beneficiando também os demais países da América Latina. “Precisamos avançar no conhecimento e difusão sobre recursos hídricos e procurar formas adequadas para a gestão integrada”, declarou o diretor-presidente da ANA, José Machado.

 

Para o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, a integração de diversos atores no desenvolvimento de modelos de gestão de recursos hídricos é um grande passo para a preservação do meio ambiente. “O centro será um espaço de compartilhamento de conhecimentos sobre assuntos relacionados à água. E ter a Unesco como um dos gestores é uma forma de fortalecer ainda mais a difusão de conhecimento sobre recursos hídricos, principalmente para o setor produtivo”, avalia Samek.