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Monitoramento de sedimentos
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A Divisão de Reservatório da Itaipu conta com 15 postos de monitoramento de sedimentos estrategicamente localizados nos principais rios do Paraguai e estados brasileiros do Paraná e Mato Grosso do Sul que afluem ao lago de Itaipu.


Foto: Arquivo Itaipu.

Essas estações cobrem uma área de aproximadamente 147 mil km², ou seja, cerca de 92% da área de drenagem incremental da UHE Itaipu,  que é de 160.767 km². Considerando-se a vazão média anual no barramento da usina, os postos cobrem 97% de toda a afluência líquida do reservatório.

Por meio de equipamentos de medição automáticos, aliado à tecnologia de transmissão de dados por telemetria, as informações medidas de forma horária em campo são transmitidas para o escritório da empresa em Foz do Iguaçu, possibilitando o acompanhamento do transporte de sedimentos em tempo real e a centenas de quilômetros de onde os dados são gerados.

Com base nesse monitoramento, é possível realizar estimativas de vida útil do empreendimento, bem como identificar em quais bacias hidrográficas da área de drenagem está ocorrendo intensificação de processos erosivos.

A cada quatro anos, um relatório completo e que contempla todos os anos anteriores do monitoramento é elaborado para o Board de Consultores Civis contratados pela Diretoria Técnica. Nele, são feitas sinalizações a respeito do grau de assoreamento do reservatório, auxiliando tanto os consultores quanto integrantes da Diretoria no que tange eventuais graus de comprometimento da segurança da barragem.

Objetivos estratégicos da Itaipu atendidos:

OE 1. Segurança da produção de energia com os melhores índices de qualidade;
OE 3. Sustentabilidade empresarial;
OE 4. Desenvolvimento sustentável das áreas de influência, considerada as especificidades de cada país;
OE 7. Garantir a segurança hídrica, consolidando o processo de gestão socioambiental por bacia hidrográfica;
OE 11. Fomentar a pesquisa e a inovação para o desenvolvimento energético e tecnológico, com ênfase na sustentabilidade.

Parceiros:

Moradores locais aos pontos de monitoramento que realizam as coletas de água; empresa americana Sequoia Scientific, com feedbacks para o contínuo aprimoramento das técnicas de análise laboratoriais; prefeituras locais para suporte logístico (quando necessário); empresas do setor elétrico nacional e instituições de ensino, com a troca de expertises entre os corpos técnicos.

Resultados:

  • Identificação dos rios com maior transporte de sedimentos (em t/ano), cujas bacias de drenagem merecem maior atenção por parte da Itaipu e de políticas públicas de conservação do solo e boas práticas de uso e ocupação;
  • Relatório completo para o Board de Consultores Civis contratados pela Diretoria Técnica com vistas ao acompanhamento da segurança da barragem. Nele, são descritos a metodologia utilizada, exibidos dados já consolidados e levantados em campo e em laboratório, bem como conclusões tanto espaciais quanto temporais da evolução do grau de assoreamento do reservatório;
  • Atualização contínua dos estudos de vida útil da UHE Itaipu, estimada em 184 anos, fazendo projeções para o futuro. A expansão de sua vida útil beneficia os consumidores brasileiros e dos paraguaios, já que é uma fonte de energia limpa e barata.
     
"Com base nesse monitoramento, é possível realizar estimativas de vida útil do empreendimento, bem como identificar em quais bacias hidrográficas da área de drenagem está ocorrendo intensificação de processos erosivos."
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