Uma vez identificadas áreas pertencentes à Itaipu invadidas, técnicos florestais do programa Cultivando Água Porá realizam uma análise prévia para determinar qual a forma mais adequada de recomposição florestal do local.

O reflorestamento é feito com espécies nativas, respeitando as especificações técnicas da Itaipu. O trabalho de produção de mudas, bem como o plantio em áreas reincorporadas, ocorre com maciça participação da população local, convenientemente recompensada.

A Itaipu promove ações de reflorestamento na margem paraguaia do reservatório desde 1991, quando iniciou a regeneração dos braços Pira Pytâ, Pikyry, Dos Hermanas e no refúgio biológico Maracaju. No total, recuperou uma superfície de 1,4 mil hectares.

Entre as metas do reflorestamento estão a diminuição da erosão do solo, a melhora da qualidade da água, a manutenção de um corredor biológico para espécies vegetais e animais e a conservação da fauna silvestre, da biodiversidade e do equilíbrio biológico.

Na margem paraguaia, um alambrado de 450 km protege uma área reflorestada ao longo do reservatório, de modo a demarcar o território pertencente à Itaipu e proteger a fauna e a flora.