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Meio Ambiente
Trabalho com pescadores tira 37 toneladas de lixo do Lago de Itaipu
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11/09/2014

Em pouco mais de um mês, de 22 de julho a 28 de agosto, foram retiradas da faixa de proteção e das margens do Lago de Itaipu 37,2 toneladas de lixo. O trabalho inédito envolveu 352 pescadores da região, além de técnicos de Itaipu e de prefeituras da Bacia do Paraná 3 (BP3), área atendida pelas ações do Programa Cultivando Água Boa (CAB).

A iniciativa, que tem o objetivo de valorizar o pescador artesanal como agente ambiental, além de sensibilizar a comunidade para a importância das ações de preservação, foi coordenada pela Divisão de Reservatório e pela Divisão de Educação Ambiental, ambas ligadas à Superintendência de Gestão Ambiental de Itaipu.

O trabalho contou com a parceria das colônias e associações de pescadores que atuam no reservatório, do Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu e das prefeituras de Foz do Iguaçu, Santa Terezinha, São Miguel do Iguaçu, Itaipulândia, Santa Helena, Entre Rios do Oeste, Pato Bragado, Marechal Candido Rondon, Mercedes e Guaíra.

A gerente da Divisão de Reservatório, Carla Canzi, explicou que essa foi a primeira vez que diferentes instituições se uniram para promover a limpeza do lago. A partir de agora, a ideia é repetir o trabalho semestralmente, pelo menos pelos próximos dois anos.

“A experiência foi importante para consolidar a ação e a articulação da Itaipu Binacional em prol da conservação ambiental”, avaliou a gerente.

As atividades foram concentradas nos pontos de pesca e na faixa de proteção. Os pescadores receberam equipamentos de proteção e sacos para armazenar o material coletado – parte deles doados pela empresa AB Insumos, filial de Santa Helena. A destinação correta do lixo foi dada pelas próprias prefeituras.

Do material coletado, chamou a atenção a descoberta de sete embalagens cheias de pesticidas – produto que, caso não fosse recolhido, poderia se romper e poluir a flora e contaminar o lago.