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Terceira Nanocorrida de Aventura marca aniversário do RBV
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29/06/2015

Um total de 138 aventureiros, atletas de Itaipu, Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI) e das Forças Armadas colocou pernas e braços para trabalhar neste domingo (28) na 3ª edição da Nanocorrida de Aventura. O evento marcou o aniversário dos 31 anos do Refúgio Biológico Bela Vista (RBV) comemorados um dia antes, sábado 27 de junho.

E antes mesmo da aventura começar, participantes e torcida foram brindados por um nascer do sol mágico no Lago de Itaipu. Era só o prenúncio de um dia cheio de adrenalina, numa prova que reuniu corrida, remo e ciclismo entre árvores, barro, água e a barragem da usina.

A terceira edição da Nanocorrida de Aventura teve a maior adesão de todas. Na primeira, foram 32 pessoas. Na segunda, 56. Agora, 138, mais que o dobro do ano passado e o triplo em comparação com a realizada em 2013. Desde 2014, a prova foi incluída nas homenagens ao aniversário do Refúgio Biológico Bela Vista de Itaipu.   

A prova começou com 5,5 quilômetros no Refúgio Biológico Tati Yupi, reserva localizada em Hernandárias, no Paraguai, uma das sete áreas protegidas da margem direita da Itaipu. Depois do aquecimento e dos últimos avisos, o pelotão de atletas começou a corrida em passo cadenciado. Mais importante do que fazer um bom tempo era andar junto com a equipe. "Este é o conceito de equipe”, explicou Alexandre Donida (ODMI.CD), da James e nós, campeã da prova na categoria quatro atletas +160 (quando a soma de idades ultrapassa os 160 anos).

Ao longo da corrida foi comum ver liderança e companheirismo. Atletas desaceleravam para esperar o colega, ou davam aquela força para o time não ficar para trás. Os 5,5 km de corrida foram feitos sob a proteção das árvores do refúgio. Um cenário inspirador. Mas a prova estava apenas começando. Na corrida, a equipe Delta, campeã na categoria 4 pessoas (- 160 anos), já despontou na frente.

A segunda modalidade foi o remo, um bote de borracha para equipes de 4 ou 6 competidores. Em vez de um grupo de atletas correndo ou pedalando lado a lado, nesta parte da prova, todos são um só. Os 3 km de braço de lago ficam difíceis quando o bote não segue uma linha reta.

Aos poucos, os barcos foram chegando à outra orla, próxima do aeroporto da margem direita. Sob o efeito da adrenalina, os atletas trataram de tirar o bote d’água e correr para procurar a bicicleta. Capacetes na cabeça, pernas sobre os pedais e começava o trecho final da prova: 14 km, iniciando por um terreno de grama ainda no Tatí Yupi.

O trecho mais longo e mais rápido foi o concreto da barragem de Itaipu. Ali, sobre o vertedouro ou entre os servomotores, os atletas aceleraram para definir as posições finais da competição. O percurso passou, ainda, pela tomada d’água do Canal da Piracema e por um pequeno trecho de lama, no RBV. Até que, enfim, apareceu a linha de chegada.

 “A prova foi um sucesso. Uniu a paixão por esportes da Segurança Empresarial com a nossa paixão pelo meio ambiente, temas que estão intimamente conectados”, disse o gerente do Departamento de Áreas Protegidas (MAR.CD), João Antônio Cordoni. “Esperamos fazer a 50º Nanocorrida. Se depender de nós, todo ano vai ter”.

A Nanocorrida uniu as áreas de meio ambiente e de segurança empresarial da Itaipu. A onça foi escolhida como animal símbolo desta edição. Segundo o gerente do Departamento de Operação de Segurança (SEO.AD) e organizador da competição, Alexandre Cardoso, a Nanocorrida exige uma logística muito grande, mas que vale a muito a pena ser feita. “O esporte é saúde e integração".

Oportunidade

Pela primeira vez, a competição foi aberta para estagiários que ajudaram a completar as equipes. Quem também pôde participar foram os atletas da Polícia Federal, da Polícia Ambiental e da Fundação PTI. “Foi muito legal. A gente agradece  a oportunidade que nos foi dada, as portas que se abriram para a gente poder participar”, afirmou o gerente de Infraestrutura e Obras do PTI, Rudi Eduardo Paetzold, da equipe FPT1, que competiu nas equipes de 6 participantes. “Com toda certeza, se tiver oportunidade, vamos voltar”.