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Responsabilidade Social
Rede Proteger pede adesão à Campanha Coração Azul
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31/07/2015

A campanha Coração Azul contra o Tráfico de Pessoas se encerra nesta sexta-feira, 31, mas a Rede Proteger, de Foz do Iguaçu, vai continuar com as atividades de conscientização. “Queremos que todo cidadão seja um multiplicador da luta contra o tráfico humano”, disse Maria Emília Medeiros de Souza, coordenadora do Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA), da Itaipu.

Na quinta-feira (30), Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, representantes da Rede Proteger fizeram um apelo para que a comunidade de Foz do Iguaçu participe da campanha. Houve um pedido especial aos profissionais que podem ter maior envolvimento com essa questão, como psicólogos, advogados, educadores e pedagogos. O convite à adesão ocorreu durante a 11ª Conferência Municipal de Assistência Social, realizada no Hotel Foz do Iguaçu.

Os números para denúncias de tráfico de pessoas são 100 e 180 (Disque Direitos Humanos). Outra forma de se comunicar com a Coordenação de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da Secretaria Nacional de Justiça é pelo e-mail traficodepessoas@mj.gov.br. A Polícia Federal também aceita denúncias pelo endereço urtp.ddh@dpf.gov.br.

Na usina de Itaipu, várias edificações continuarão iluminadas com a cor azul, símbolo internacional da campanha. Entre elas, o Ecomuseu, a parte externa da barragem e o Portal do Conhecimento da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Também está iluminado o portal do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), uma escultura de aço em forma de globo, localizado na área industrial da usina.

Lançada em 2013 pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, a Campanha Coração azul visa alertar e prevenir que as mulheres, principalmente, sejam vítimas do tráfico internacional de pessoas. Mas, além do tráfico de mulheres e crianças, a campanha tem como objetivo a prevenção e o combate ao trabalho análogo ao de escravo, além de incentivar denúncias contra a servidão doméstica, a remoção de órgãos e a adoção ilegal.

Maria Emília lembrou que em todo o mundo, 2,4 milhões de pessoas são vítimas do tráfico internacional, todos os anos. A atividade já é a segunda prática criminosa mais lucrativa do mundo, perdendo apenas para as drogas e as armas. Esse crime movimenta US$ 32 bilhões, anualmente. “Temos que combater o tráfico e, para isso, precisamos que esses criminosos sejam denunciados e punidos”, afirma.