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PTI promove oficina para artesãos da região
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02/03/2007

Começa nesta segunda-feira a 2ª Oficina de Iconografia do Programa Trinacional de Desenho Artesanal Ñandeva. O curso é promovido pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI), com o apoio da Finep e Sebrae/PR.  Até o final de semana,  60 artesãos vão conhecer e aprender como aplicar símbolos que retratam a região das Três Fronteiras (Brasil, Paraguai e Argentina) ao artesanato.

 

A Oficina de Iconografia reunirá artesãos e designers do Brasil, Paraguai e Argentina. Durante uma semana, eles vão participar de oficinas de fios e tecidos, cerâmica, madeira, fibras, couro, papel e jóias, utilizando símbolos que valorizam a identidade cultural da região.  A meta, segundo Ana Cristina Nóbrega, coordenadora do projeto Ñandeva, é difundir esta nova tendência de artesanato para o maior número possível de artesãos.

 

Resultados

 

Na 1ª Oficina de Iconografia do Programa Ñandeva, realizada no final do ano passado, 60 artesãos foram capacitados. E os resultados foram bons, segundo Izamara Carniatto, uma das designers responsáveis pela avaliação das peças criadas durante a oficina. “Os artesãos mostraram interesse em utilizar símbolos da iconografia em seu artesanato. O processo de desenvolvimento dos produtos é longo, principalmente porque mexe com a identidade do artesão. Mesmo assim, já é possível ver a diferença em vários produtos, que evoluíram bastante”, avaliou.

 

Avaliação

 

No total, 119 peças com símbolos da história e cultura da região trinacional foram criadas durante a 1ª Oficina de Iconografia. Depois de prontas, estas peças foram avaliadas pelos designers do Ñandeva.

 

Das peças que passaram pela avaliação, 56 foram aprovadas diretamente, pois exigiam apenas pequenas adequações. Já 35 peças foram aprovadas, porém, teriam que passar por modificações, e outras 28 peças foram reprovadas.

 

Izamara explica que alguns produtos foram reprovados, pois não eram atrativos para a comercialização. Neste caso, os artesãos são orientados a criar novos produtos. “Tivemos um caso de um artesão que trabalha com bordado. O produto dele era uma toalha de banho bordada com símbolos da iconografia. Sugerimos que ele aplicasse a mesma arte em outra peça, como uma capa de almofada, que, comercialmente, é mais atrativa”, exemplificou a designer.