Institucional
Potencial do Oeste do Paraná Oeste do Paraná é mostrado na Expo Milão
13/10/2015
O potencial do Oeste do Paraná, especialmente na produção de alimentos, e a forma como a região vem se organizando para dar um salto na economia local, por meio de parcerias, foram mostrados na Expo Milão, neste domingo, 11, no Pavilhão Brasil. O tema foi apresentado pelo presidente do Programa Oeste em Desenvolvimento, Mário César Costenaro. A região é uma das que mais crescem no Paraná e concentra um das maiores produções de grãos do País. A região é formada por 50 municípios que, juntos, somam 1.291.492 habitantes (estimativa do Censo de 2015). O PIB deverá chegar aos R$ 32 bilhões. O Oeste em Desenvolvimento reúne mais de 30 instituições, entre elas a Itaipu Binacional, o Sebrae, a Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná, a Associação dos Municípios do Oeste do Paraná, o Parque Tecnológico Itaipu e a Federação das Indústrias do Paraná, além de cooperativas e instituições de ensino superior. O Oeste do Paraná tem, entre as principais cidades, Cascavel, com 312.778, Foz do Iguaçu, com 263.782 e Toledo, com 132.077 habitantes. A região possui uma das maiores frotas automobilísticas do País com 750 mil veículos, uma média de um carro para cada grupo de 1,7 morador. A renda per capita do Oeste do Paraná chega aos R$ 24 mil (US$ 6.315, considerando o dólar a R$ 3,80), superior em cerca de R$ 1 mil em comparação à média nacional. Constituídas a partir da década de 1970, as cooperativas agropecuárias deram e ainda dão forte impulso à economia regional. As cinco maiores são C. Vale (sede em Palotina), Lar (Medianeira), Copacol (Cafelândia), Coopavel (Cascavel) e Copagril (Marechal Cândido Rondon). Apesar do grande potencial, a região apresenta desafios. Os quatro modais de transporte - rodoviário, ferroviário, aeroviário e hidroviário – apresentam, em diferentes graus, uma infraestrutura precária. No rodoviário, por exemplo, os problemas vão desde a falta de ligações entre os municípios até o valor alto dos pedágios nas rodovias federais. Em relação ao transporte hidroviário, ele ainda é pouco utilizado para a movimentação de insumos e máquinas e para a exportação de grãos, porque são necessárias adequações para que possa ser utilizado também nos períodos do ano em que o nível dos rios está mais baixo, por exemplo.
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