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Parcerias público-privadas são alternativas para o DEL
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01/11/2013

A defesa das articulações público-privadas como ferramenta para a promoção do desenvolvimento foi a tônica de diversos painéis do 2º Fórum Mundial de Desenvolvimento Econômico Local. O evento terminou nessa sexta-feira (1º), em Foz do Iguaçu.

Em Rosário, a 300 km de Buenos Aires, na Argentina, as parcerias entre o público e o privado promoveram uma mudança na estrutura da cidade a partir de 1996, com criação de espaços com áreas verdes, polo tecnológico e mais de dois quilômetros de passeios públicos.

Parte desses empreendimentos foi viabilizada com as parcerias público-privadas e o restante por meio de concessão, num total de mais de $500 milhões (pesos argentinos), o equivalente a quase R$ 190 milhões, 61% oriundos de fontes privadas.

 “Temos que quebrar esse mito de que o espaço público tem que ser gerido pelo poder público”, disse a secretária de Economia e Finanças Públicas de Rosário, Verónica Irizar. Ela participou do painel “Financiando o Desenvolvimento Econômico com a Economia Local”, nessa sexta-feira, no qual falou ainda sobre como esse plano urbano alterou a cidade – que se dispunha “de costas para o Rio Paraná” – situação semelhante à enfrentada na atualidade por Foz do Iguaçu, anfitriã do Fórum.

No setor da energia, o modelo também pode financiar empreendimentos com fontes renováveis, de pequenos a grandes, na avaliação do consultor Sergio Olivero, do Higher Institute of Territorial Systems of Innovation (SITI), em português, Instituto Superior do Sistema Territorial para Inovação. A organização não governamental italiana responde por projetos como a proteção de infraestruturas críticas fronteiriças para segurança civil, entre a Itália e a França.

Ele falou sobre o tema na quarta-feira (30), no painel sobre energias renováveis, que contou com a participação da Itaipu. Segundo Olivero, a própria evolução dos empreendimentos de energias renováveis mudou os paradigmas para investimentos público-privados. “Esses mecanismos devem ser aproveitados localmente para o desenvolvimento econômico”, afirmou o consultor.

Segundo ele, a estratégia é capaz de viabilizar projetos que vão desde grandes empreendimentos para geração de energias eólica, por exemplo, a pequenos biodigestores para aproveitamento da biomassa, iniciativa incentivada pela Itaipu Binacional na região do oeste do Paraná, na Bacia do Paraná 3 e replicada em vários pontos do Brasil e também no Uruguai.

O 2º Fórum de Desenvolvimento Econômico Local foi encerrado em uma plenária com a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.