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Institucional
MEC cria comissão para implantar Unila
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06/03/2008

A comissão foi empossada pelo ministro de Estado da Educação, Fernando Haddad. A cerimônia contou com a presença de várias autoridades. A Itaipu Binacional, que vai ceder a área onde funcionará a universidade, foi representada pelo diretor de Coordenação e Meio Ambiente, Nelton Friedrich. Um dos 13 integrantes da comissão é o assistente da Diretoria Geral de Itaipu, Paulino Motter.

Para Fernando Haddad, a criação da comissão de implantação da Unila, neste momento, exatamente quando a América Latina passa por uma crise, é fundamental. “É importante a criação de uma instituição de caráter pedagógico que integre povos diferentes. É um exemplo para o mundo”, disse. E complementou: “A melhor resposta para um conflito é o conhecimento”.

O ministro fez questão de ressaltar o "apoio entusiástico" da Itaipu à criação da Unila. E disse que o DGB,  Jorge Samek, "se envolveu pessoalmente com o projeto".

A comissão é formada por ‘especialistas que terão a responsabilidade de realizar estudos e atividades para o planejamento institucional, a organização da estrutura acadêmica e curricular' da futura universidade. O grupo reúne acadêmicos voltados para o tema da integração regional e especialistas vinculados a instituições relevantes para a vocação da futura universidade.

Além de Paulino Motter, fazem parte da comissão Hélgio Trindade (presidente), Alessandro Candeas, Carlos Roberto Antunes dos Santos, Célio da Cunha, Marcos Ferreira da Costa Lima, Mercedes Maria Canepa, Gerónimo de Sierra, Ingrid Sarti, Rafael Perseghini Del Sarto, Ricardo Brisolla Balestreri, Paulo Mayall Guilayn e Stela Meneghel.


Marco inovador

O projeto de Lei que cria a Unila, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro Fernando Haddad, em 12 de dezembro de 2007, atende à política de expansão e interiorização da educação superior pública federal. E é ainda um marco inovador no panorama da educação na América Latina.

A Universidade Federal da Integração Latino-Americana terá sede em Foz de Iguaçu. A instituição deverá oferecer cursos em ciências e humanidades e tem como objetivo formar estudantes latino-americanos para contribuírem à integração e ao desenvolvimento regional da América Latina. A universidade deverá atender dez mil alunos e contratar 500 professores, sendo metade dos estudantes e educadores brasileiros e a outra metade dos demais países da região.