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Institucional
Justiça Federal obriga a IstoÉ a publicar direito de resposta de Itaipu
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13/03/2006

A revista IstoÉ publica, na edição desta semana, o direito de resposta requerido judicialmente pela Itaipu Binacional, desmentindo a fantasiosa matéria sobre a existência de um caixa 2 em Itaipu. Com a publicação, a IstoÉ reconhece ter errado ao basear a reportagem em denúncias feitas por um estelionatário condenado pela Justiça.

 

O direito de resposta contém um total de 20 itens, que desmontam toda a mentirosa teoria do ex-funcionário Laércio Pedroso, citado pela revista como “ex-gerente financeiro”, quando, na verdade, sempre ocupou cargos de baixa complexidade e hierarquia.

 

Ao contrário do que diz a revista - explica Itaipu no direito de resposta - a empresa se submete a auditorias externas feitas por empresas brasileiras e paraguaias, contratadas por licitação pública, e responde ao Conselho de Administração, integrado por igual número de conselheiros brasileiros e paraguaios.  Além disso, está subordinada a duas estatais, a Eletrobrás, no Brasil e a ANDE (Administración Nacional de Eletricidad), no Paraguai, inclusive para atendimento das rigorosas exigências de certificação previstas na lei norte-americana Sarbanes-Oxley (artigo 404).

 

A publicação do direito de resposta não é a única medida judicial adotada por Itaipu. A empresa também adotará medidas extrajudiciais e judiciais, cíveis e penais cabíveis, conforme diz o documento publicado nesta edição da revista.

 

No final do direito de resposta, o texto afirma que “a Itaipu Binacional lamenta o editorial e a reportagem de IstoÉ, que louvou-se em informações inverídicas, deixou de fazer as verificações e checagens inerentes ao bom jornalismo e recusou à Itaipu a oportunidade de exibir as fartas provas documentais de que dispunha. Com isso, IstoÉ assaca uma coleção de inverdades, fatos falsos e inexistentes, causando danos irreparáveis à Itaipu e a todos aqueles seus dirigentes e ex-dirigentes mencionados na reportagem”.

 

Contra a Veja

 

Da mesma forma, para restabelecer a verdade dos fatos, a Itaipu Binacional entrará com pedido de direito de resposta na Justiça Federal e adotará todas as medidas extrajudiciais e judiciais, cíveis e penais, cabíveis (ações por danos morais e materiais e por crimes de calúnia, difamação e injúria), contra a revista Veja, que utilizou gravações manipuladas para fazer também falsas acusações à Itaipu e ao seu diretor-geral.