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Itaipu recebe selo Pró-Eqüidade de gênero
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13/12/2006

A Itaipu recebeu terça-feira do vice-presidente da República, José Alencar, o selo pró-eqüidade de gênero. A cerimônia de entrega foi realizada no Palácio do Planalto. A diretora-financeira executiva, Margaret Groff, representou Itaipu na solenidade.

 

 A ex-diretora financeira executiva, Gleisi Hofmann, responsável pela implantação do Programa Incentivo à Eqüidade de Gênero na Itaipu, participou da entrega do selo como convidada de honra. Durante a cerimônia foi lançada a segunda edição do selo, que agora vai contar com a participação de empresas privadas.

 

No total onze empresas  receberam a premiação, a maior parte do setor energético.  O selo foi instituído pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) em parceria com o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem) e Organização Internacional do Trabalho (OIT).

 

O selo é um atributo de destaque e distinção da organização como entidade comprometida com a eqüidade de gênero no mundo do trabalho. Além de Itaipu, o selo foi entregue à Eletrobrás, Cepel, CGTEE, Eletronorte, Eletronuclear, Petrobrás, Eletrosul, Furnas, CEAL (Companhia Energética de Alagoas) e Caixa Econômica Federal.

 

O vice-presidente José Alencar elogiou o trabalho da SPM e das empresas que aderiram ao programa com sucesso.  “Estamos aqui para trazer nossos aplausos para essas empresas pelo trabalho da valorização da mulher brasileira. Sabemos da importância da mulher. Quando assume um compromisso, a mulher imprime uma responsabilidade especial”, disse o vice-presidente.

 

Para Margaret Groff, "o recebimento do selo confirma que Itaipu está desenvolvendo um trabalho exemplar nas ações de gênero.  É também um incentivo para dar continuidade a esse trabalho”,  concluiu.

 

A ex-diretora financeira executiva Gleisi Hoffmann disse que  o recebimento do selo mostra que as empresas premiadas adotaram em sua gestão uma nova forma de tratar as questões de gênero, "o que beneficia todas as empresas", avalia.

 

Para a coordenadora do Programa Incentivo à Eqüidade de Gênero de Itaipu, Maria Helena Guarezi, o prêmio credencia Itaipu como uma empresa preocupada e comprometida com essa nova realidade, assim como o trabalho coletivo de gênero do Ministério de Minas e Energia.

 

Segundo Ângela Fontes, coordenadora do Programa Pró-Eqüidade de Gênero da SPM, a adesão das empresas públicas ao programa mostra que a questão de gênero está em todas as ações do governo.

 

Maria Beatriz de Faria, coordenadora do Comitê Permanente Pró-Eqüidade de Gênero e Empresas Vinculadas do MME, ressaltou que o programa obteve três vitórias: a primeira, trazer à tona as desigualdades sociais dentro das empresas, a segunda, a adesão das empresas públicas, e a terceira, os resultados positivos. Solange Sanches, representante da OIT, parabenizou a iniciativa do governo.  “Mostra que todos estamos preocupados em construir uma nova sociedade”.

 

Para Ana Falu, representante da Unifem, "é um prazer participar da entrega desse prêmio pela implementação de ações pró-eqüidade de gênero".

 

A ministra da SPM, Nilcéia Freire,  agradeceu a todos os homens e mulheres que compõem os comitês de gênero.  “Na verdade são vocês que fizeram e fazem esse trabalho”.  E acrescentou:  “Esse programa - que tem base em experiências positivas na França e no México - nasceu da lógica de que o que é bom deve ser reproduzido em nosso meio”. 

 

Como surgiu 

 

O Programa Pró-Eqüidade de Gênero no Brasil é pioneiro na América Latina. “Inicialmente, estabeleceu dentro do setor elétrico uma reflexão. Houve resistências por parte de alguns homens, mas foi se aperfeiçoando e readequando os caminhos. O padrão de gestão foi mudado. E é esse esforço que agora está sendo premiado”, conclui Nilcéia.