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Meio Ambiente
Governo da Guatemala lança o programa Cultivando Agua Buena
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23/02/2015

O Ministério da Energia e Minas (MEM) da Guatemala lançou oficialmente, na última segunda-feira (16), o programa Cultivando Agua Buena, que está sendo implantado em microbacias ligadas a projetos de hidrelétricas e de mineração.
    
O programa é resultado de uma cooperação entre o Brasil e a Guatemala, via Itamaraty e Agência Brasileira de Cooperação (ABC), com apoio da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Itaipu Binacional.
   
O diretor de Coordenação da Itaipu, Nelton Friedrich, representou a binacional na assinatura dos termos de cooperação, no lançamento do programa, na Cidade da Guatemala. O evento reuniu autoridades nacionais e municipais daquele país, empresários, organismos de cooperação e lideranças comunitárias das microbacias atendidas, além da representação diplomática do Brasil, liderada pelo embaixador João Luiz Pereira-Pinto.
    
O embaixador do Brasil, João Luiz Pereira, a vice-ministra de Desenvolvimento Sustentável, Ivanova Ancheta e o diretor Nelton Friedrich na cerimônia de lançamento.
     
O interesse da Guatemala pelo Cultivando Água Boa (programa socioambiental da Itaipu e de mais de 2.200 parceiros da Bacia Hidrográfica do Paraná 3) teve início na 1ª Reunião Interministerial Ibero-americana de Sustentabilidade, realizada no Parque Tecnológico Itaipu (PTI) em novembro de 2013.
    
Em 2014, começou o intercâmbio entre técnicos da Itaipu e do governo guatemalteco, o que permitiu a implantação da metodologia do CAB – em caráter de projeto-piloto – em três microbacias hidrográficas ligadas aos projetos hidrelétricos El Porvenir, do Instituto Nacional de Eletrificação (Inde), e Renace 4, do consórcio Multi Inversiones, e também à mina El Escobal, da mineradora San Rafael.
    
Segundo Friedrich, a avaliação do governo guatemalteco sobre a adoção do CAB é muito positiva e os resultados já estão aparecendo. Na microbacia do rio El Dorado, por exemplo, na área de influência da mina El Escobal, a participação comunitária nas Oficinas do Futuro (etapas de sensibilização e planejamento durante a implantação do programa) foi de mais de 80%.
    
“Isso comprova a riqueza e a universalidade dessa metodologia, que possibilita envolver a comunidade, tornando todos os atores sociais corresponsáveis pelas ações e resultados”, afirmou Friedrich que, além do lançamento, participou de diversas reuniões com empresários e autoridades da Guatemala, interessados em conhecer mais sobre o CAB.