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Fórum debate a evolução do Salckline no Brasil e no mundo
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09/10/2015

O 1º Fórum Mundial de Slackline abriu a programação paralela do Itaipu Slackline World Cup, nesta quinta-feira (9), no Hostel Natura, em Foz do Iguaçu. Promovido pela Adere (Associação de Desenvolvimento de Esportes Radicais e Ecologia), com apoio da Itaipu Binacional, o evento reuniu cerca de 200 atletas do Brasil, Argentina, Chile, Venezuela, Estados Unidos, Espanha, Alemanha e Japão.

Durante toda a tarde e parte da noite, os participantes discutiram os rumos do esporte no Brasil e no mundo e trocaram experiências sobre os mais diversos temas, como a relação entre atleta e patrocinador e o novo método de arbitragem das competições.

Experiências com projetos sociais e a inclusão de crianças carentes no esporte também foram apresentadas durante o fórum. O atleta Conrado Menezes contou um pouco da experiência dele com a ONG Caminho do Bem, fundada na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. Ele falou sobre as dificuldades, as formas de garantir a sustentabilidade dos projetos e a mudança de comportamento das crianças.

“O slackline é o esporte ideal, porque é barato – você só precisa de uma fita – e, apesar de ser individual, ninguém nunca está sozinho. É só armar a fita que todos já estão em volta”, comentou. Conrado afirma que não conhece outro esporte que possa “mudar tão rápido a vida de uma pessoa”. Para fazer parte do projeto, as crianças precisam frequentar a escola e ter boas notas.

O presidente da Adere e um dos organizadores do Mundial de Slackline, Marcelo Penayo, disse que todos os atletas de elite devem apoiar projetos sociais. “O esporte de alta performance precisa dar oportunidades para estes meninos andarem junto de seus ídolos”, disse.

Parques

O acesso aos parques públicos para a prática do slackline foi o tema apresentado pelo presidente da Federação Mineira de Slackline, Bernardo Maia. Ele contou aos atletas como a iniciativa da prefeitura de Belo Horizonte (MG) de regulamentar a prática do esporte contribuiu para a formação de novos atletas.

“A utilização de árvores para colocação de cartazes, cordas, panfletos ou fitas é proibida na maioria das cidades do Brasil. Por isso se faz necessária a liberação de forma consciente de espaços próprios, como em um slackparque”, disse Bernardo.  Em BH, a atividade foi regulamentada dentro do Parque Ecologico da Pampulha, onde um slackparque foi montado.

Uma estrutura com pontos de ancoragens para as fitas também foi montado no Gramadão da Vila A, em Foz do Iguaçu, onde acontece o Campeonato Mundial de Slackline. “O slackparque será um presente para Foz do Iguaçu, um legado do mundial para a comunidade”, ressaltou Penayo.

O 1º Fórum Mundial de Slackline marcou ainda a criação da Confederação Brasileira de Slackline, formada por federações do Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e pela Adere.

Hostel Natura

Localizado na área rural de Foz do Iguaçu, o Hostel Natura se tornou o ponto de encontro dos competidores. Mais de 300 atletas de oito países estão hospedados no local, onde também foi montado o Slackparque - espaço para a prática trickline (modalidade de slackline praticada a partir de 60 centímetros de altura); longline (em fitas mais estreitas e com mais de 20 metros de comprimento), e o waterline (prática do slackline sobre a água). Além de oferecer entretenimento, o Slackparque é utilizado para o treinamento dos atletas.