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Empregado da Itaipu bate recorde de vôo com paramotor
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24/07/2006

O empregado da Itaipu, Valtemir de Souza Pereira, mais conhecido como Billy, é o novo recordista brasileiro em vôo de paramotor. Ele bateu o recorde do piloto paulista Sérgio Kawakami no dia 18 de julho, em Santa Catarina. A nova marca de vôo de paramotor é de 262 quilômetros, 12 quilômetros a mais que a do antigo recordista.

 

Billy, que trabalha na Itaipu há 18 anos, decolou no Morro do Careca, em Balneário Camboriú, às 11h 45min, e pousou em Balneário Gaivotas, próximo à divisa com o Rio Grande do Sul, às 18h 25 min. Foram 6 horas e 40 minutos de vôo, em linha reta, pela orla catarinense.

 

O piloto também é o recordista paranaense de vôo de paramotor. O recorde foi conquistado em março deste ano, quando Billy percorreu 173 quilômetros, de Guarapuava até Três Barras. A intenção era chegar em Foz, porém não foi possível concluir o percurso devido à incidência de ventos fortes.

 

Técnica

 

Piloto de parapente desde 1989, Billy aproveitou as férias para tentar bater o recorde nacional. Mesmo voando praticamente todos os finais de semana, o piloto afirmou que estudou minuciosamente o trajeto percorrido durante meses. Segundo ele, o único trecho crítico do percurso foi entre Camboriú e Florianópolis.

 

- Aquela região tem grandes montanhas que provocam rajadas de vento que podem fechar o parapente a qualquer instante. Corre-se o risco de ter que abrir o pára-quedas reserva e descer no mar. Então, é preciso bastante técnica e, principalmente, atenção -, contou Billy.

 

Para passar pelas montanhas, Billy atingiu uma altura de 1.500 metros. Já o restante do vôo foi em aproximadamente 50 metros de altura, permitindo ao piloto apreciar as belas praias da região.

 

Recorde

 

O recorde é conseguido em uma única decolagem, não sendo permitido pousos para reabastecimento ou para ajustes nos equipamentos. Ao final do vôo, a distância percorrida é verificada pelas coordenadas geográficas registradas pelo GPS entre a decolagem e o pouso.

 

Billy explica que, por ser computado entre duas coordenadas geográficas, decolagem e pouso, o piloto deve voar o mais reto possível, evitando voltas que podem consumir muitos quilômetros, além de tempo e combustível.

 

Billy conta que, quando pousou, não sabia quantos quilômetros havia percorrido. Somente depois de passar as coordenadas geográficas do GPS é que soube que havia percorrido os 262 quilômetros, suficientes para bater a marca anterior de 250 quilômetros.

 

Apoio

 

No vôo que lhe garantiu o recorde, Billy contou com o apoio da SOL Paragliders, empresa fabricante de parapentes, e da Itaipu Binacional. Ele também atribuiu o recorde à sua equipe de terra, formada pelo sul-africano Hein Prinsloo, o uruguaio Gabriel Gallaztegui e o brasileiro Cláudio André da Silva, que acompanhou todo o vôo de carro.

 

- É muito gratificante ter essa meta do recorde brasileiro de vôo de paramotor atingida. Mas, sem dúvidas, não consegui sozinho e por isso atribuo esse recorde a todos que me apoiaram, em especial a minha família, a minha equipe de terra e principalmente ao Grande Criador, que permite que as coisas boas aconteçam -, declarou.