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Coral de Itaipu faz o espetáculo mais grandioso de sua história
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13/11/2014

O Coral de Itaipu fez um espetáculo grandioso na noite desta quarta-feira (12), no Rafain Palace Hotel, em Foz do Iguaçu. O maior de sua história, segundo o próprio regente Gil Gonçalves. Mais de 1.600 pessoas se emocionaram e entoaram juntas as músicas do show Cantando o Brasil, que marcou o lançamento do quinto CD do grupo. No final, o músico Guilherme Arantes interpretou Planeta Água, uma espécie de hino do Coral de Itaipu.


   
“É o nosso maior show porque marca um grupo que cresceu muito musicalmente”, resumiu Gil Gonçalves. “São muitos desafios, com armações musicais mais complexas, que exigiram um grande preparo. Esta maior complexidade enriqueceu muito o espetáculo”, concluiu.
   
Os 54 coralistas brasileiros e paraguaios fizeram um verdadeiro passeio pelo Brasil nas 15 músicas apresentadas no espetáculo. Cantaram de Norte a Sul, da Garota de Ipanema ao Bicho do Paraná, do Cio da Terra ao Planeta Água. E o público foi junto. Os músicos foram acompanhados por cinco violeiros da Orquestra Paranaense de Viola Caipira, de Cascavel.
   
“O lançamento deste CD é um marco histórico para o coral. Eles vão explodir com este disco e isso é muito merecedor”, disse o músico Guilherme Arantes, que fez a quarta apresentação junto com o grupo e acompanhou sua evolução. “O Coral deixou de ser uma atividade complementar e virou show bizz. Itaipu está de parabéns, porque soube investir em um trabalho de longo prazo e hoje colhe estes frutos."
 
Para interpretar diferentes ritmos populares, os artistas cantaram e dançaram a cada música. Segundo o diretor artístico Reynaldo Puebla, que fez seu terceiro trabalho com o coral, foram meses de composição e ensaios antes do show. Argentino radicado há 30 anos no Brasil, Puebla fez pesquisa por várias regiões do País, conhecendo os ritmos e as curiosidades, para fazer a coreografia do espetáculo.
 
“Ficou sensacional. Do carnaval da Amazônia à música que é um hino do Rio Grande do Sul. O medley paulista e o carioca. Tudo ficou muito bem ensaiado. Os coralistas se dedicaram muito ao aprendizado”, contou.
   
De Norte a Sul
   
O show começou no Sul do País. Em Tocando em Frente, os coralistas já mostraram que o espetáculo seria um passeio pelas regiões do Brasil. Céu, Sol, Sul, Terra e Cor, um verdadeiro hino do Rio Grande do Sul, trouxe lenços e chapéus gaúchos aos homens e a primeira participação de Maryanne Francescon, no acordeon.
    
Depois da noite estrelada no Medley Sertanejo, os cantores pegaram o Trem do Pantanal e subiram o País. As músicas conhecidas pelo público fizeram todo mundo cantar. Principalmente em Amanheceu, Peguei a Viola, quando as mulheres ganharam lenços nos cabelos e colares nos pescoços. Era hora de viajar.
   
Em Cio da Terra, o cenário foi tomado pelo tom amarelo do trigo e os cantores simularam a época da colheita. O clarão branco invadiu o palco em Asa Branca. Bicho do Paraná arrancou aplausos entusiasmados da plateia. O solista Paulo Mello emprestou sua voz nas músicas Cheiro do Mato e Disparada, quando os coralistas, lá do sertão, vestiram suas máscaras. O show estava quase no fim.
   
Saias coloridas e muita dança marcaram a apresentação de Mistura de Carimbó e Vermelho. O passeio voltou para o Sudeste do Brasil. Da Saudosa Maloca e Samba do Arnesto, no Medley Paulista, os coralistas passaram para Copacabana, Garota de Ipanema, no Medley Carioca. Aquele abraço foi uma espécie de despedida. Mas teria a última música. O coral precisava voltar para casa.
    
Guilherme Arantes compôs Planeta Água quando sobrevoou de helicóptero as Cataratas do Iguaçu e ouviu aquele turbilhão de água. A interpretação da música tornou-se a cara do Coral de Itaipu marcou o encerramento de um espetáculo triufante.
   
Vozes da maturidade
 
Para o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, o coral é um símbolo da Itaipu. “Não tem forma melhor de descrever a nossa empresa que o nosso coral”, afirmou. “São empregados de 18 a 80 anos, paraguaios e brasileiros, homens e mulheres que, além do esforço diário que dedicam à empresa, encontram tempo para a cultura."
 
Segundo o superintendente de Comunicação Social de Itaipu, Gilmar Piolla, os coralistas se dedicaram meses de ensaios e gravação para produzir o CD Cantando o Brasil. “São as vozes de um coral que chegou à maturidade”, resumiu.
 
“O Coral de Itaipu é um dos maiores corais de empresa do Brasil. A estrutura que temos hoje não tem em lugar nenhum”, defendeu o maestro Gil Gonçalves. “O fator principal para que isso aconteça é o investimento que a empresa tem na gente, ela nos possibilita tudo que precisamos."
 
Evolução
 
O gerente do Departamento de Coordenação de Segurança (SES.AD), Rogério Miranda, fez parte da primeira turma do coral e chegou a gravar três CDs. “Na época, ninguém queria nosso CD”, brinca Rogério. “Hoje assistimos a um show desta qualidade e esta qualidade se reflete também no novo CD”, conta.
       
Quando Rogério e os primeiros coralistas fizeram o teste para entrar no Coral de Itaipu, há 18 anos, a pianista Hellen Paula acompanhava no teclado. Hoje, maestrina em Santa Terezinha de Itaipu, Hellen fez questão de prestigiar a antiga turma. “O pessoal evoluiu muito. A qualidade vocal é tremenda."