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Responsabilidade Social
Coletivo Jovem se reúne para debater gênero e direitos sociais
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15/06/2018

Jovens de municípios que compõem a Bacia Hidrográfica do Paraná 3 (BP3) se reuniram, nessa quarta-feira (13), para debater os direitos humanos: questões de gênero e direitos sociais. O encontro contou com 56 participantes e foi presidido pela gerente para os Princípios de Empoderamento Econômico da Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres, Adriana Carvalho. Este foi o segundo compromisso de formação do Coletivo Jovem da BP3 – o primeiro foi em 6 de março. A oficina pretendeu sensibilizar as pessoas para as questões de gênero, raça e etnia.


Na pauta, igualdade de gênero e empoderamento das mulheres

 

Nas diversas atividades realizadas durante todo o dia, o principal objetivo foi levar conhecimento. Na primeira parte, Adriana apresentou aos jovens as diferenças entre mulheres e homens relacionadas ao estudo, trabalho e remuneração. Em seguida, foi a vez de mostrar os preconceitos “invisíveis”, ou seja, aqueles em vieses inconscientes. Por fim, foram debatidos os conceitos de direitos humanos e o que significa igualdade de gênero e empoderamento das mulheres.

“Não queremos que as mulheres expulsem os homens do planeta, apenas que ambos possam exercer as suas potencialidades e ocupar vários espaços sem diferenças”, salientou Adriana.

Entre os participantes, um dos assuntos chamou a atenção: os preconceitos que temos. Ana Paula Bressan, de 16 anos, é de Pato Bragado e está no terceiro ano do ensino médio. Para ela, a sociedade vive hoje sob uma visão tradicionalista. “Nós fomos criados assim, não queremos aceitar o novo, o diferente, já que ele não é bem visto por quem está ao nosso redor. Julgamos o outro pela aparência.”

A estudante, que se prepara para entrar no curso de Direito, conta ainda que a oficina ajudou a repensar e mudar seu ponto de vista. “Vi o quanto sou uma pessoa julgadora e quero ser uma pessoa mais aberta, além de levar esse conhecimento a outras pessoas”, completou.

Por meio de dinâmicas, os jovens buscaram soluções para reduzir o preconceito ao mínimo. O grupo do psicólogo Rodrigo Assufi Dallanol, de Toledo, lembrou a distinção de gêneros em jogos. “Sempre dizem que meninos devem jogar futebol e meninas vôlei, então lembramos que não deve ser assim. Todos podem participar”, contou.

A colega da Divisão de Educação Ambiental (MAPE.CD), Lucilei Bodaneze Rossasi, disse que a participação intensa dos jovens mostrou que o assunto foi bem recebido. “O envolvimento de todos com o tema foi bem bacana. As avaliações de cada um refletem isso”, relatou.

Ela compartilhou um dos textos deixados pelos participantes. “O encontro do Coletivo Jovem de hoje trouxe dados significativos para a construção da identidade de um futuro melhor. Estou super feliz pelo conhecimento que estamos acessando através deste coletivo. Espero dar e ver muitos frutos. Até a próxima”, disse o jovem Rubens Jahadly, de Foz do Iguaçu.