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Responsabilidade Social
Coleta Solidária beneficia famílias de toda a Bacia do Paraná III
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19/01/2006

Até fevereiro, mais 400 catadores deverão ser incluídos no Projeto Coleta Solidária – totalizando 1.150 famílias beneficiadas pelo programa, criado há dois anos.  O Coleta Solidária é uma parceria entre Itaipu, prefeituras e associações de catadores de materiais recicláveis dos 29 municípios da Bacia do Paraná III. O programa está garantindo mais respeito pela profissão do catador, hoje um dos principais agentes ambientais.

 

Na semana passada, o projeto foi implantado em sete municípios: Terra Roxa, Santa Helena, Toledo, Mercedes, Quatro Pontes, Entre Rios do Oeste e Ramilândia. Onde ele já está em funcionamento, o objetivo é incluir mais trabalhadores; é o caso de Cascavel, onde mais 180 pessoas serão beneficiadas e Foz do Iguaçu, com mais 170.

 

Para isso, já foram adquiridos os carrinhos de coleta e uniformes. E os  catadores receberam orientações e informações sobre educação ambiental, leis de trânsito, cidadania, qualidade de vida e outros temas.

 

Recentemente o projeto estabeleceu parcerias com a Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (AMOP), Conselho dos Municípios Lindeiros (CDML) e Fóruns Estadual e Regional de Lixo e Cidadania.

 

Associações

 

São 13 associações que reúnem os catadores da Bacia do Paraná III dentro do Coleta Solidária. O projeto promove a organização da categoria como forma de garantir a melhoria da renda e como instrumento para a cidadania.

 

“O desafio é fazer com que os catadores passem a trabalhar organizados”, explica o gestor Luiz Carlos Matinc. “Muitos se acostumaram a trabalhar a vida toda sozinhos”.

 

Renda

 

No Centro de Triagem da Vila C, Clementino de Jesus Nascimento, de 67 anos, trabalha com outras vinte pessoas na seleção do que coleta nas casas. “Antes nosso trabalho era sofrido demais; hoje está muito melhor trabalhar em conjunto”, diz. Apesar de receber a aposentadoria, Clementino tem cinco netos sobre sua responsabilidade, e por isso comemora cada acréscimo na renda.

 

Seu ganho está diretamente relacionado à separação do lixo pelas pessoas nas casas. “A gente agradece e fica feliz com a colaboração das pessoas”. E também aumenta a renda a cada novo comprador de materiais que surge. O Centro de Triagem comemora, por exemplo, o novo comprador para o vidro, até então descartado no aterro da cidade.