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Plantio Direto
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Itaipu vem apoiando e divulgando a técnica do plantio direto desde 1997. A principal contribuição da empresa se dá pelo desenvolvimento tecnológico e divulgação. No passado, havia bastante resistência dos agricultores, que alegavam limitações impostas pelo solo e clima do Oeste Paranaense, bem como escassez de sementes e outras dificuldades técnicas e que, por isso, o plantio direto não era (ou era muito pouco) praticado na região.

Desde então, pesquisas desenvolvidas na região pela Itaipu em parceria com diversas entidades de pesquisa e desenvolvimento, e extensão rural ajudaram a derrubar esses mitos e a comprovar que a técnica era, sim, viável na região.

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Um marco importante no desenvolvimento da técnica foi uma parceria da Itaipu com a Federação Brasileira de Plantio Direto e Irrigação (Febrapdp) para a criação de uma certificação do plantio direto de qualidade. Esse projeto foi desenvolvido entre os anos de 2011 e 2013 com 226 propriedades da Bacia Hidrográfica do Paraná 3.

Um questionário ajuda o produtor a se autoavaliar quanto à qualidade do plantio direto que está praticando e a tomar a decisão correta na gestão de sua propriedade. A metodologia consiste em avaliar o estágio da propriedade em relação aos três pilares fundamentais do plantio direto, que são: cobertura permanente do solo durante todo o ano; nunca arar ou gradear o solo; e utilizar rotação de culturas.

Em 2015, a Febrapdp inicia um novo convênio com o PTI e a Itaipu (que também tem como parceiros a Embrapa, Iapar, Emater, Universidade de Londrina e Instituto Rio Grandense do Arroz), para lançar uma versão atualizada e revista do sistema de certificação da qualidade do plantio direto. As 226 propriedades-piloto também estão passando por um processo de reavaliação para saber como o plantio direto evoluiu em cada uma delas nos dois últimos anos.

Clique para assistir a uma reportagem sobre Plantio Direto.

Outra novidade é o projeto Solo Vivo, uma parceria da Itaipu com a Embrapa. Nos próximos quatro anos, microbacias no Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás serão avaliadas buscando relacionar os impactos do plantio direto (e outras medidas conservacionistas, como a proteção de matas ciliares, adequação de estradas, terraceamento e práticas agroecológicas) sobre a qualidade da água dos rios e córregos. A ideia é que as microbacias analisadas se tornem unidades de referência em práticas sustentáveis na agricultura.

Benefícios

Clique na imagem para assistir ao vídeo da campanha.

As principais vantagens do plantio direto são:

- Economia de combustível (e redução de emissões): culturas tradicionais, normalmente, demandam gradear duas vezes e arar uma vez, o que consome bastante diesel. Com o plantio direto, a única operação com o trator é no plantio.

- Conservação de solo: o plantio direto é uma técnica conservacionista por excelência, desde que associada a práticas de terraceamento.  A técnica evita o impacto direto da água da chuva sobre o solo; permite maior infiltração da água; sequestra carbono (quando a terra é revolvida ela libera gases do efeito estufa na atmosfera). Por isso, o plantio direto está entre as práticas que compõe o Programa Agricultura de Baixo Carbono, uma das principais estratégias do Brasil entre os compromissos assumidos para a redução de gases de efeito estufa.

- Redução de insumos: o plantio direto reduz a necessidade de adubos químicos e herbicidas, o que também é benéfico para o meio ambiente.

- Aumento da produtividade: o plantio direto melhora a qualidade do solo, com impactos diretos na produtividade e qualidade dos alimentos produzidos.

É claro que todas essas vantagens dependem da qualidade do plantio direto que se pratica (se os três pilares fundamentais são observados).
 
Clique AQUI para assistir a uma reportagem do programa Globo Rural sobre plantio direto.
 

O plantio direto é uma técnica conservacionista por excelência, que melhora a produtividade e a absorção da água pelo solo, e reduz os custos de produção.
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