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Concretagem
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A construção da Itaipu consumiu 12,7 milhões de m³ de concreto, volume suficiente para construir 210 estádios de futebol como o Maracanã, no Rio de Janeiro.

A concretagem ocorreu numa velocidade incomum. Em um único dia, o volume de concreto lançado chegou a 15 mil m3 e, em um mês, 340 mil m³. Para garantir o fornecimento de suprimentos como cimento e ferro, uma autêntica operação de guerra foi montada. Foi o jeito de garantir material de forma contínua, para que os trabalhadores não ficassem parados.

Mesmo assim, para evitar riscos, o canteiro de obras ganhou dois moinhos de clínquer, diante da previsão de que as empresas brasileiras e paraguaias não teriam capacidade produtiva para atender a demanda adicional representada por Itaipu, de em média 500 mil toneladas de cimento/ano.

A hipótese de importação fora descartada porque teria de ser feita em grandes quantidades e o cimento é um produto perecível. Quando estocado por muito tempo, hidrata e “empedra”, o que representaria um grande desperdício de material. No fim, houve excesso de zelo, pois a indústria dos dois países aumentou sua capacidade e deu conta do suprimento da usina. Os moinhos nunca entraram em atividade.

Durante a construção, foram implantadas quatro centrais de britagem, duas em cada margem, para produção de agregados, com capacidade total de 2.430 toneladas/hora, e seis centrais de concreto, com capacidade de 180 metros cúbicos/hora cada. Para o transporte e lançamento de concreto foram instaladas duas monovias com capacidade de 900 metros cúbicos/hora, sete cabos aéreos e 13 guindastes de torre.

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