Líder mundial na geração de energia limpa e renovável

Rio Paraná
Tamanho da letra

O Rio Paraná (que significa "como o mar" ou "parecido com o mar", em Tupi) é o principal formador da Bacia do Prata. Quando considerado em sua extensão total até a foz do Rio da Prata, na cidade de Buenos Aires, é o oitavo maior rio do mundo em extensão (4.300 km) e o maior da América do Sul depois do Amazonas. É, ainda, o décimo maior do mundo em vazão, drenando boa parte do centro-sul da América do sul, incluindo parte de cinco estados do Brasil. Sua bacia hidrográfica abrange mais de 10% de todo o território brasileiro.

Dois rios principais – Grande e Paranaíba, que drenam parte das águas dos estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo – são os formadores do rio Paraná a partir de sua confluência. Ele tem os rios Tietê, Paranapanema e Iguaçu como seus principais afluentes, todos na margem esquerda. O rio Paraná, em sua parte alta, separa os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Até sua incursão em território argentino, quatro usinas hidrelétricas - Jupiá, Ilha Solteira, Porto Primavera e Itaipu - barram seu curso.

Em seu percurso, logo após a confluência com o rio Paranapanema, o Paraná passa a banhar também o estado de mesmo nome. Mais a jusante, exatamente onde foi formado o reservatório de Itaipu, passa a demarcar a fronteira entre Brasil e Paraguai, numa extensão de 190 km até a foz do rio Iguaçu.

Neste trecho, vale destacar uma sub-bacia de grande interesse para Itaipu, que drena parte da rede hidrográfica do território paranaense diretamente ao seu reservatório: a Bacia do Paraná III. Possui 8.000km2 e envolve, total ou parcialmente, 28 municípios do estado do Paraná e um do Mato Grosso do Sul.

O rio Paraná, a partir da foz do rio Iguaçu, passa a ser o limite natural entre Argentina e Paraguai. Na confluência do rio Paraguai, o rio passa a banhar exclusivamente terras argentinas, desaguando no Rio da Prata, que dá nome a esta importante bacia. Ao receber também as águas do Rio Uruguai, constitui a quarta bacia do mundo: a bacia do Prata, com 3.190.000 km2.

Rio Paraná - Afluência à Itaipu 

A regularização à montante permite vazões superiores a 8.000 m³/s noventa por cento do tempo.

Afluência Regularizada Média Mensal Itaipu - Período de 1983 a 2021
 



Bacia de Drenagem (km²)

Até a confluência com o Rio Paranapanema 673.000
Incremental (da confluência até a barragem da Itaipu) 147.000
Total 820.000

Extensão do Rio Paraná: 4.880 km (total)

Extensão dos afluentes (em km):

Rio Grande 1.270
Rio Iguaçu 1.008
Rio Paranaíba 994
Rio Tietê 947
Rio Paranapanema 819
Rio Ivaí 639
Rio Tibagi 522

Clima (na bacia de drenagem)*

Precipitação média anual (mm) 1.600
Evaporação média anual (mm) 1.400

*Fonte: INMET - Normais Climatológicas do Brasil 1991-2020

Clima (na área da usina)*

Precipitação média anual (mm) 1.800
Evaporação média anual (mm) 1.200

*Fonte: INMET - Normais Climatológicas do Brasil 1991-2020

Temperatura na área da usina (Cº)  2022**

Temperatura máxima ambiente (Cº)  40
Temperatura mínima ambiente (Cº) -4

**Fonte: SIMEPAR - Estação meteorológica de Foz do Iguaçu (Itaipu)

Vazões na Bacia Hidrográfica de Influência (janeiro de 1983 a dezembro de 2019)

Média mensal em Itaipu (m³/s)

Máxima – junho de 1983 33.064
Mínima – julho de 2021 4.661

Média diária em Itaipu (m³/s)

Média do período 11.263
Máxima – 15 de junho de 1983 39.790
Mínima – 28 de julho de 2021 4.297

Média diária na confluência com o Rio Iguaçu (m³/s)

Média do período 13.616
Máxima – 31 de maio de 1992 49.240
Mínima – 4 de julho de 2021 4.859

Média mensal do Rio Iguaçu no Posto Capanema (m³/s)

Máxima – julho de 1983 12.176
Mínima – agosto de 2006 250

Média diária (m³/s)

Média do período 1.834
Máxima – 10 de julho de 1983 28.799
Mínima – 12 de outubro de 1988 134

 

Conteúdo Relacionado
Não existem arquivos disponíveis.